Terceira exposição de materiais didácticos no âmbito das comemorações de Charles Darwin. Imagens parietais – Geologia
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Os quadros serviam para ilustrar os conteúdos leccionados nas aulas de Ciências Naturais e de Geologia. As imagens representam a fauna e flora dos períodos triásico, jurássico e cretáceo da era Mesozóica. Podem observar-se as várias camadas do solo e a sua classificação, assim como a caracterização dos fósseis aí existentes
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Breve historial: A Origem das Espécies através da Selecção Natural |
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No regresso a Inglaterra, Darwin viveu entre Londres e Kent onde teve a possibilidade de desenvolver a sua investigação em História Natural, relativamente às espécies que tinha coleccionado durante a viagem, com prestigiados botânicos, anatomistas e geólogos, como Henslow, Lyell e Owen, assim como aprofundar as suas ideias sobre a evolução das espécies.
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Publicou vários artigos e foi convidado a apresentar as suas descobertas na Geological Society e na Zoological Society, em Londres. |
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A sua teoria, de que a mesma espécie se desenvolvia, gradualmente, pressionada pelo meio ambiente onde se encontrava e criava aspectos adaptativos consoante esse meio, entrava em conflito com a criação do homem e das espécies como obra divina. Embora a partilhasse com amigos e colegas, Darwin estava consciente que a sua divulgação seria alvo de polémica. Por este motivo, demorou quase vinte anos até encontrar o momento certo para o seu lançamento. A publicação, em Novembro de 1858, de um artigo, de Alfred Wallace, que coincidia com as suas teorias, veio impelir Darwin a finalizar A Origem das Espécies através da Selecção Natural (On the Origin of Species by Means of Natural Selection), que saiu em Novembro de 1859. Ele introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de selecção natural. Mas a tese, em que defendia a origem do homem, foi publicada mais tarde, com o título The Descent of Men. A discussão sobre as suas ideias não se radicalizou, mas foi alvo de muitas criticas. “A sua obra teve um impacto enorme na forma como entendemos a Natureza, desafiando muitas das convicções estabelecidas acerca da vida e da nossa importância como espécie. Os seus argumentos e teorias tiveram eco profundo nas transformações intelectuais, sociais e religiosas do Ocidente e continuam hoje a alimentar polémicas” (José Feijó, 2009). Bibliografia: http://darwin-online.org.uk/darwin.html http://www.vidaslusofonas.pt/charles_darwin.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin http://search.live.com/results.aspx?q=charles+darwin&first=11&FORM=PERE Abril de 2009 |