Secretaria-geral

Outubro 2009

Cerâmica  

Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro







Jarra
ME/402618/25


Vaso
ME/402618/62   


Máscara
ME/402618/76

Jarra com revestimento vidrado policromo (verde, rosa, ocre, castanho, azul) e motivos florais relevados.

Revestimento vidrado policromo: azul e branco. Decoração com motivos geométricos.

Revestimento vidrado policromo: azul, laranja, verde e branco.







Prato
ME/402618/46





Escultura
ME/402618/78



Taça   
ME/402618/75
Revestimento vidrado policromo: azul, verde, amarelo, vermelho, branco. Motivo floral relevado.


Escultura de cerâmica monocromática (vidrado castanho). De dentro de um livro aberto, ao centro, surge uma figura (masculina?) sentada a ler um outro livro. Nas páginas do primeiro livro, encontram-se reproduzidos dois sonetos de Florbela Espanca: "Eu" (página esquerda) e "Sou eu!" (página direita).
Fruteira decorativa, composta por uma taça em cerâmica e por oito peças de fruta e legumes, igualmente em cerâmica.


Breve historial:

“Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) revelou-se um espírito brilhante, ímpar de criatividade, que aplicou a uma contínua intervenção atenta e crítica à vida portuguesa. Permanecem de surpreendente actualidade os seus comentários à política, à economia, à sociedade da época, nas revistas de caricatura e humor que editou, atitude que não raro reflectiu na cerâmica que, a partir de 1884, logra revitalizar nas Caldas da Rainha.

(…) Mas será com a caricatura artística que o génio de Rafael Bordalo Pinheiro deixará uma marca indelével e inconfundível no século XIX português. O seu lápis traduz no quotidiano a perspicaz e oportuna observação do humor bordaliano, caracteriza a política do País escalpelizando os seus ícones, cria símbolos das realidades nacionais, dos quais o Zé Povinho se ergue como a imagem dum povo explorado e sofredor, mas conformado com a sorte que lhe cabe. Bordalo perfila-se como o crítico, mas também como o lutador em defesa dos valores e da dignidade de Portugal. (…) Data de 1875 a iniciativa então de maior alcance, com a criação do primeiro jornal dedicado à crítica social: “A Lanterna Mágica”.

(…) A criação da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha sob a direcção artística de Bordalo e a sua instalação na vila, em 1884, contribui decisivamente para a revitalização da ancestral cerâmica local, quer pela revolução das formas, quer pela gramática decorativa de raiz francamente naturalista e tantas vezes duma exuberância a desafiar a realidade. É a oportunidade de passar à argila a caricatura e o humor, entre muitos outros motivos criando os bonecos de movimento, como o Zé Povinho, a Velha Maria, a Ama das Caldas, o Cura, o Sacristão, o Polícia”. – Matilde Tomaz do Couto, em http://cvc.instituto-camoes.pt/figuras/rbpinheiro.html.

Poderá apreciar a obra de Rafael Bordalo Pinheiro no Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa e no Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha.

É possível consultar a história da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, no site: http://www.esrbp.pt

 

Outubro de 2009

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