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José Augusto Teixeira
(1914-1991) “Em 1931, matricula-se no curso de Ciências Físico-Químicas na Universidade de Coimbra. Licencia-se em 1935. Entre 1937 e 1939, frequenta o curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras, ficando aprovado no exame de Estado para professor do 7º grupo dos liceus. Exerce o professorado, sucessivamente como agregado, auxiliar e efectivo, nos liceus de Chaves, Guarda e Funchal. Em 1950, é nomeado para o liceu de Aveiro e, dois anos depois, é transferido para o liceu Camões, em Lisboa. Pertence à comissão encarregada de estudar o reapetrechamento material das escolas superiores e secundárias, tendo-se deslocado à Alemanha em viagem de estudo. Em 1965, está alguns meses no Oak Ridge Institute of Nuclear Studies (Estados Unidos da América) a preparar um curso de divulgação sobre o átomo. Em 1966, transita do Liceu Camões para a Escola Naval, onde permanece até à sua aposentação, em 1973. É autor de compêndios de Física e de Química e, a partir de 1951, co-director da revista Labor. Nesta revista assina numerosa colaboração sobre questões pedagógicas, nomeadamente ligadas ao ensino liceal da Química. José Augusto Teixeira destaca-se no campo educativo português pelo importante papel que desempenha na segunda fase da revista Labor e pela reflexão em torno do ensino liceal da Física e da Química. Afirma-se um partidário da escola activa, de forma a permitir aos alunos experimentarem por si, chegando a conclusões próprias. […] perante a impossibilidade de mudar o sistema, pugna para uma melhor preparação dos docentes do ensino secundário […]”. “José Augusto Teixeira é um professor liceal muito respeitado no seio da “classe”, cumprindo um papel importante na manutenção de espaços de cooperação profissional durante o Estado Novo e no desenvolvimento de uma reflexão de cariz metodológico”. Dicionário de educadores portugueses (Nóvoa, 2003. Ficha nº845). |
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