Agulha Magnética
Dá-se o nome de agulha magnética a uma lâmina de aço temperado e recosido, magnetizada, que pode girar em torno do seu centro de gravidade, apoiando-se sobre um eixo vertical e horizontal. A agulha magnética tem geralmente a forma de losango muito alongado. Algumas vezes também tem a forma rectangular. Indica os dois pólos magnéticos: o pólo norte e o pólo sul.
Esta agulha permite, em particular, o estudo dos fenómenos electromagnéticos. O estudo destes fenómenos teve por origem a experiência de Oersted, feita em 1820. Além da acção directriz, posta em evidência por esta experiência, as correntes eléctricas exercem também sobre os ímanes, em certas condições, uma acção atractiva ou repulsiva.
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| Pilha de Leclanché
Esta pilha foi inventada em 1866 pelo engenheiro francês George Leclanhé (1839-1882). A pilha de Leclanché é a precursora das modernas pilhas secas de uso tão diversificado. Dão voltagem de 1,5V, e são extensivamente usadas em lanternas, rádios portáteis, gravadores, brinquedos, flashes, campainhas...
O líquido do elemento de pilha de Leclanché é uma solução aquosa de cloreto de amónio. O eléctrodo positivo é constituído por uma placa de carvão colocada dentro de um vaso poroso de porcelana cercada de uma massa negra formada por uma mistura de pó de carvão e dióxido de magnésio; o eléctrodo negativo é uma vara de zinco. O despolarizante deste elemento de pilha é o dióxido de magnésio.
Fechado o circuito, o zinco é atacado pelo cloreto de amónio, formando-se cloreto de zinco, amoníaco e hidrogénio. Em virtude desta reacção o zinco electriza-se negativamente e o líquido positivamente.
O cloreto de zinco e o amoníaco que se formam dissolvem-se no líquido; o hidrogénio atravessa o vaso poroso, sendo oxidado pelo dióxido de manganésio. Esta reacção do despolarizante sólido é muito lenta, sendo a formação do gás mais rápida que a sua oxidação. O hidrogénio não oxidado vai acumular-se e produzir uma lenta polarização parcial durante o funcionamento da pilha.
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